quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Roberto Fernandes

Roberto Fernandes me passa a impressão que quanto mais fraco o seu time, com menos opções, melhor pra ele. Por que digo isso? Quando ele chegou aqui, teve um início muito bom, a equipe tinha poucas opções, tinha que escalar o que se tinha em mãos. Ele logo caiu nas graças da torcida e víamos o time subir de produção. Ficamos várias partidas invictos, se não me engano, nove. Não passamos em frente na copa do Brasil por detalhes, uma bola na trave. No Catarinense terminamos de forma digna, empatamos no clássico e contra a Chapecoense no Indio Condá. Os dois finalistas. Despachamos o Inter num amistoso onde Roberto Fernandes começou a conhecer suas novas opções, ainda estava tudo bem.

Tivemos um começo arrasador no Brasileirão, dois jogos, duas goleadas duas belas atuações. Veio a Portuguesa, a estreia de Totó e dali em diante parece que tudo mudou. Jogamos contra o fraco Ceará, fizemos 2 a 0 e por culpa de Roberto Fernanades o jogo terminou empatado, era uma vitória fácil. Perdemos em casa para o sortudo Guarani, jogo que marcou a estreá de Egídio. Roberto Fernandes não conseguiu ser mais o técnico do Estadual, o técnico que não inventava, que jogava o feijão com arroz. Algumas de suas sugestões de contratações como Kássio e Totó não vingaram, ficaram marcados, no caso de Totó, pela insistência da permanência do jogador no time. Roberto Fernandes é visivelmente outro treinador. Dá sinais de cansaço, como por exemplo declarações infundadas na imprensa. Está perdido. Uma pena. Poderia ter sido mais vitorioso se não tivesse tantas manias.

Não sei como era o elenco do Atlético Paranaense que Roberto Fernanddes comandou, mas a crítica dos torcedores Paranaenses é a mesma que a nossa. Invenções. Falta de critério. No Náutico e Brasiliense foi onde o treinador se encontrou, onde esteve bem - principalmente no Náutico - talvez esteja na hora dele voltar a ser feliz em Recife, Náutico e Roberto Fernandes combinam, ficam bem juntos.

Abraço!

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